Conforme dados disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde do Acre, naquele Estado, na década de 80, registrava-se um dos mais altos índices da doença de hanseníase no país, atingindo, em média, 110 pessoas num grupo de 10.000 cidadãos, o que classificou o Acre como hiperendêmico. Em contrapartida aos esforços de todas as pessoas e agentes envolvidos no controle da hanseníase neste Estado, em 2013 a média foi reduzida de forma histórica: a doença passou a atingir  1,7 cidadão a grupo de 10.000 pessoas. Outro fato importante que se observou foi em relação a detecção da doença na sociedade, que em 2001 a relação era de 74 detecções para um grupo de 100.000 habitantes, já no ano de 2013 o índice levantado foi o de 18 pessoas a cada 100.000 habitantes, uma significativa redução de 75,7% nos casos de detecções. Esses resultados deixam claro que esta doença está sob controle e que a sua probabilidade de cura, aqui, é a maior do brasil.

Logo, esses resultados não deixam dúvidas que a interação proposta pela Secretaria de Saúde entre  as organizações não governamentais como a BRASA/AIFO e a sociedade como um todo podem facilitar a erradicação da hanseníase, através da implementação de ações para esse fim.