22 de outubro de 2016

Nós do Estado do Tocantins continuamos no caos, com um governo insensível aos movimentos grevistas na Saúde, Educação e Administração pública que estão se prolongando há mais de 70 dias, sem que o governo se preocupe em estabelecer negociação com os sindicatos.  Parece que a greve serve ao governo para economizar recursos para o Estado. No Brasil a lei determina que em greves dos serviços públicos 30% dos funcionários permaneçam trabalhando, o que mantem algumas atividades, mas não atende as necessidades da população,  de  aulas nas Escolas e na Saúde só o atendimento de urgência.

Em Porto Nacional as lideranças mais conscientes politicamente se reuniram e numa campanha com poucos recursos financeiros conseguiram eleger um candidato em uma coligação mais ligada a participação social e que pretende exercer o mandato voltado as demandas sociais dos mais necessitados. O atual prefeito ao perder a eleição demitiu em represália quase 700 funcionários fechando algumas creches, escolas e Postos de Saúde. A Comsaúde perdeu 13 funcionários que estavam a sua disposição e dificultando muito a manutenção de suas atividades no CERI – Centro de Educação e Recuperação Infantil, Centro das Crianças, Escritório e EFA – Escola Família Agrícola. Iniciamos uma campanha de doações para a manutenção destes serviços. O Ministério Público interviu mandando readmitir os funcionários, pois no período eleitoral é proibido o contrato e a demissão de funcionários sem justa causa. A Prefeitura recorreu ao Tribunal e só readmitiu uma parcela mínima necessária para retornar parcialmente alguns serviços.  Sendo a Justiça muito lenta julgamos que este ano não teremos resposta.

Eduardo e Heloísa Manzano