Hanseníase em Rede de Interfaces
Saúde, educação e sociedade
Hanseníase em Rede de Interfaces: saúde, educação e sociedade é um projeto que tem como objetivo promover o debate sobre o estigma e discriminação em hanseníase de forma a contribuir para a detecção precoce de casos e assim quebrar a cadeia de transmissão da doença, bem como estabelecer práticas colaborativas de enfrentamento da doença no município de Mossoró/RN
Próximas atividades
Aqui você encontra as datas para as próximas atividades do projeto, sejam elas, encontros ao vivo, visitas e aulas temáticas
Vídeos
Sessão para acessar aos vídeos feitos ao longo das ações do Hanseníase em Rede, aqui tem materiais de documentação pedagógica do projeto.
Materiais
Publicamos os materiais de estudos acerca do tema da hanseníase, desde o diagnóstico, educação em saúde e informação para a população em geral e reabilitação sócio-econômica dos afetados pela doença.
Hanseníase
Doença infecciosa, contagiosa, associada a desigualdades sociais e com alto poder incapacitante. É transmitida pelo contato próximo e prolongado com pessoas doentes que não estejam em tratamento e que possuam a forma transmissível da doença. O contágio se dá por meio da fala, tosse ou espirro.
Os principais sintomas da hanseníase são manchas e/ ou placas na pele e/ou caroços pelo corpo com alteração da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. Essas manchas são esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas. Pode ocorrer também dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e pernas.
A hanseníase tem cura e o tratamento é com a poloquimioterapia (PQT), disponibilidazada gratuitamente pelo SUS. A regulariadade é fundamental para o êxito do tratamento.
O desconhecimento sobre as formas de transmissão e sobre a existência da cura, além das sequelas físicas decorrentes da doença, reforçam o estigma. Nesse contexto, a pessoa acometida pela doença pode ser excluída do seu meio (amigos, família, trabalho e outros). O estigma é representado por um conjunto de fatores (crenças, medos e valores) que podem causar prejuízos à saúde física e psicológica e à vida social.
A discriminação refere-se ao tratamento injusto ou negativo preaticado em relação a uma pessoa ou grupo. É umas das piores formas de violação dos direitos humanos, principalmente contra os pobres, os excluídos socialmente, negros, homossexuais, mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiências ou determinadas doenças, entre elas a hanseníase.
Práticas discriminatórias costumam causar o afastamento social das pessoas acometidas pela doença. O envolvimento de todos, da pessoa acometida e sua família, a comunidade, profissionais de saúde e outros é importante para promover o entendimento sobre a hanseníase e a desconstrução dos mitos e medos.
O Brasil ocupa a segunda posição no mundo em número de casos novos, assim as estratégias para o enfrentamento da doença baseia-se na busca ativa de casos novos para o diagnóstico precoce, tratamento oportuno, prevenção de incapacidades e exame de contatos, visando eliminar fonte de infecção e evitar as sequelas e incapacidades físicas.
O Controle da doença
- Os objetivos dos planos de controle da hanseníase em países endêmicos não podem mais ser focados apenas no diagnóstico e tratamento das pessoas afetadas.
- Para combater a doença, é necessário promover uma abordagem multissetorial que inclua: programas de reabilitação física de pessoas com deficiência, educação em saúde e informação para a população em geral e reabilitação sócio-econômica dos afetados. Ou seja, programas de controle que levam em conta os determinantes sociais ligados à transmissão da doença.
- Os principais sintomas da hanseníase são dormências, dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés; lesões de pele (caroços e placas pelo corpo) com alteração da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque e áreas da pele com alteração da sensibilidade mesmo sem lesão aparente; e diminuição da força muscular. Essas manchas são esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas.
- O diagnóstico precoce é fundamental porque evita a evolução da enfermidade, que causa deformidades físicas e incapacitação.
Vídeos
“Esta publicação tem a cooperação da UNESCO no âmbito do Projeto 914BRZ1138, o qual tem o objetivo de contribuir para eficiência da gestão por resultado, aprimoramento da governança, da resposta nacional as IST, aids, hepatites virais, com foco na prevenção e educação em saúde, bem como na ampliação do acesso e qualidade dos serviços prestados as populações vulneráveis. As indicações de nomes e a apresentação do material ao longo deste livro não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região ou de suas autoridades, tampouco da delimitação de suas fronteiras ou limites. As ideias e opiniões expressas nesta publicação são as dos autores e não refletem obrigatoriamente as da UNESCO nem comprometem a Organização.“.