Talvez você não saiba, mas a cada 2 minutos em uma pessoa como eu e você se manifesta a hanseníase. O Dia Mundial contra a Hanseníase acontece desde 1954, no último domingo de janeiro, graças à vontade do Raoul Follereau, para mobilizar as consciências e as ajudas para vencer a hanseníase no mundo.
Com o 66° Dia Mundial contra a Hanseníase a AIFO mobiliza fundos para combater a hanseníase, em conjunto com todas as demais doenças negligenciadas que atingem os últimos do mundo, promovendo tratamentos e programas de inclusão social.
A hanseníase e as demais doenças negligenciadas (filariose, oncocercose, leptospirose, etc.) existem e devem ser erradicadas!
Hoje em dia os doentes de hanseníase são bem menos do que décadas atrás, mas países como a Índia e o Brasil ainda tem milhares de novos casos a cada ano. No mundo, cerca de 210.000 novas pessoas foram diagnosticados com hanseníase em 2018. Destas, 25.000 somente no Brasil. Falamos de números oficiais ou seja, é provável que o número efetivo de pessoas nas quais a hanseníase se manifestou é provavelmente superior.
Pelos motivos acima citados, em janeiro, no Brasil a sensibilização contra esta doença, que deve ser constante ao longo do ano, tem todavia um pique: é o Janeiro Roxo.
BRASA, fundada pela AIFO em 2013, continua no Brasil a realizar projetos e programas sociais e de saúde para combater a hanseníase e outras doenças. E, acima de tudo, para contribuir a combater a causa principal de tamanha propagação de doenças: a pobreza extrema, com seus “aliados”, a deficiência, a exclusão, a falta de ferramentas sociais, educativas para que cada pessoa possa ser cidadão e cidadã em plenitude de direitos efetivos.
O vídeo da campanha AIFO 2019 #SconfiggiamoLaLebbra (Derrotamos a Hanseníase).