Pessoas com deficiência intelectual são sete vezes mais atacadas sexualmente do que pessoas sem deficiência. É um crime que muitas vezes não é denunciado e segue impune. Os números são do Departamento de Justiça americano.

Uma das explicações para isso é que pessoas com deficiência intelectual precisam confiar em outras pessoas. Elas são ensinadas a confiar, a serem boazinhas com os outros.

Essas pessoas estão em risco o tempo todo. Na escola, no trabalho, nas vans que os levam para esses lugares e nas suas próprias casas. Os números mostram que elas são mais propensas do que outros a ser sexualmente atacados por alguém que conhecem. Esses casos raramente são denunciados. Isso significa que um abusador está livre para abusar novamente.

O alerta é o jornalista americano Joe Shapiro, NPR. Sua série de reportagens sobre o tema pode ser acessada em:

( https://www.npr.org/2018/01/08/570224090/the-sexual-assault-epidemic-no-one-talks-about )

O quadro coincide com os estudos do UNFPA, Fundo de Populações das Nações Unidas, que afirma que em todo mundo meninas e mulheres jovens com deficiências correm o maior risco de violência sexual, sendo muito mais vulneráveis do que seus pares sem deficiência.

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