Graças a uma série de projetos cofinanciados pela União Europeia, a AIFO conseguiu trazer a Reabilitação baseada na Comunidade em todo o país, começando com o estudo de viabilidade de 1991 para a OMS até 2011. Essa matéria é extraída da próxima edição do informativo geral da AIFO, a #2Minutos.
A Mongólia é uma das nações menos densamente povoadas do mundo, fundada em uma antiga cultura nômade. Segundo dados do governo da Mongólia e do Banco Mundial, as pessoas em extrema pobreza cresceram 30% nos últimos anos devido a uma grave recessão. E quando a pobreza aumenta, os primeiros a serem afetados são idosos e pessoas com deficiência.
3,5% da população da Mongólia (110 mil pessoas) tem algum tipo de deficiência; e 70,3% dessas pessoas são economicamente inativas. Por esse motivo, a luta por uma vida independente continua sendo o objetivo principal da AIFO como uma associação de cooperação social e de saúde.
Em 1991, o Dr. D. Jadamba Zambalgaravyn, da Organização Mundial da Saúde, solicitou o apoio da AIFO para a implementação do programa RBC (Base de Reabilitação comunitária) na Mongólia. Foi assim que se início o programa “Tegsh duren”, “Igualdade de Oportunidades” em língua mongol, apoiado pelo Governo, União Europeia e AIFO.
Hoje, os projetos continuam e se concentram no fortalecimento das Organizações de Pessoas com Deficiência, cada vez mais autônomas, na introdução da RBC em programas básicos de saúde e na Universidade de Medicina, bem como na criação de uma lei-quadro. sobre deficiência.