É finalizado o 14º Congresso Internacional da Rede Unida, este ano com muita surpresa e alegria pelo sucesso conquistado ao se fazer um evento de grande porte em âmbito virtual. A cooperação promoveu a troca entre experiências na área social da saúde em diversos países.
Em um desses momentos, destacamos a tavola (nome dado às mesas de diálogo do congresso) em que estavam reunidos profissionais da saúde e da antropologia que tiveram a oportunidade de trabalhar em um país diverso de seus países de origem, enquanto pesquisadores interdisciplinares no campo da saúde coletiva.
Link da gravação feita da Tavola – Aprendizados em Intercâmbios
RERSUS – Intercâmbio entre a Emília-Romanha e o SUS
O projeto RERSUS foi uma das referências utilizadas pelas queridas parceiras da BRASA, Mirian Ribeiro e Martina Belluto, para exemplificar as trocas de estudos na saúde do Brasil e da Itália. Ambas falaram da riqueza de se conhecer um hospital comunitário (nome mais comum na Itália) de cada país em um estudo que essencialmente foi criado para o compartilhamento e a comparação das ferramentas de cuidados intermediários nos diferentes territórios.
Conheça mais sobre o RERSUS aqui.
As experiências adquiridas de cada um presente, se encontraram no consenso de que a cooperação internacional é algo que fortalece as redes de afetos entre os profissionais, os usuários e entre a comunidade em que o cuidado acontece. E cada conhecimento adquirido transpõe as barreiras de território para se conectar na humanidade da ação de ajudar.
Essa rede de afetos é essencial na superação das dificuldades colocadas pelos palestrantes: A língua, a comunicação e as diversas burocracias dos territórios compartilhados. Para assim, restar o que se pode aprender e absorver da cooperação internacional para fortalecer a própria prática do cuidado coletivo da saúde.