Os tempos de calamidade trazem grandes desafios para aqueles que lutam em prol do povo e do bem social, com a atual pandemia se tornou inquestionável o papel dos movimentos sociais no combate ao coronavírus. Os impactos do Covid-19 quando inseridos na realidade desigual do país tem colocado muitos cidadãos em situação de mais vulnerabilidade, sem renda, sem amparo, em muitas situações sem ter o que comer.
Diante da crise os movimentos sociais têm atuado em ações emergentes, que necessitam de uma abordagem imediata, cobrindo as lacunas deixadas pelo governo em resposta a pandemia. Aqui no Tocantins a Comsaúde está atuando em programas nas áreas de saúde, educação, comunicação, cultura e desenvolvimento comunitário desde 1969 em Porto Nacional, e no atual período se revelou uma ferramenta fundamental prestando assistência para a população menos favorecida da cidade.
“Estamos prestando atendimento a 85 famílias que mantém seus filhos nos programas da Comsaúde e apresentam necessidades de isolamento nessa quarentena, fornecendo cestas básicas, kits de higiene, kits de redução de danos, máscaras e outros. Também atuamos no apoio a 35 mulheres em situação de vulnerabilidade social até o mês de agosto” pontuou uma das diretoras, e próxima presidente do projeto Luciana Pereira.
Não para por aí, Luciana ainda destaca que a Comsaúde preza por práticas de conscientização da população sobre o vírus e a doença “Está sendo desenvolvido ações de diálogo com a sociedade e as comunidades, por diferentes meios, sempre observando as normas determinadas pelas autoridades sanitárias locais, também orientando as pessoas por meio da confecção de máscaras artesanalmente respeitando as orientações dos órgãos de saúde, circulação em carro de som com informações para a população sobre a prevenção e medidas de segurança contra o coronavirus”.
Luciana ressalta que a Comsaúde tem posicionamento importante em prol da defesa e fortalecimento do SUS “Por entender que entre os princípios do SUS da universalidade, integralidade e equidade, fortalece a participação popular. Universalidade quer dizer que todos têm direito, independentemente de renda, sexo, idade, classe social, religião e cor”.
Sem dúvidas os movimentos sociais são cruciais no enfrentamento a esta crise reduzindo consideravelmente os danos causados pela Covid-19. No Brasil a situação é grave e sem previsão de melhora, o país enfrenta uma pandemia que desperta uma crise na saúde, sem sequer ter um ministro da saúde atuante. Os movimentos sociais diferente do governo se organizaram e estão devolvendo além de ações de solidariedade, denunciam violações de direitos como, por exemplo, o da alimentação e segurança, que deveria ser oferecido pelo Estado.
Texto via: https://ocorreiopopular.com.br/movimentos-sociais-ferramenta-do-povo-no-combate-ao-coronavirus/
Apoie as ações da COMSAÚDE para combater o coronavírus em Porto Nacional, Tocantins.
A Central dos Movimentos Populares do Tocantins- CMP-TO, Solicita seu apoio para essa campanha de mobilização financeira para compra de alimentos para as famílias em vulnerabilidade impactada pela COVID 19.
A Central de Movimentos Populares (CMP), preocupada com o avanço da covid-19 na região Amazônica, principalmente nas periferias das cidades e comunidades de pequenos agricultores, indígenas, quilombolas e ribeirinhas, está promovendo captação online para arrecadar recursos que serão usados em ações de solidariedade aos grupos vulneráveis dos estados do Pará, Acre, Rondônia, Tocantins e Amazonas.
Para contribuir basta acessar o site: http://benfeitoria.com/redesolidariaamazonia
A CMP, além de atuar nas periferias das cidades dos cinco estados da região amazônica, tem relação e acompanha comunidades das áreas rurais desses estados.
Os recursos serão destinados para viabilizar a compra de cestas básicas e de materiais de higiene e limpeza para os grupos mais vulneráveis dos cinco estados e também para potencializar as áreas de comunicação, articulação e fortalecimento de redes de solidariedade, bem como de gasto com combustível e produção de máscaras de proteção.
Devido às distâncias entre as comunidades, as dificuldades e carências nas zonas rurais da região são ainda maiores. No geral a região é marcada pela pouca ou nenhuma infraestrutura urbana e rural, sanitária, precárias condições de moradia, saneamento, saúde e assistência social.