Enquanto 63% dos entrevistados em última pesquisa do Datafolha responderam ter exatamente a quantidade de comida necessária em casa, 24% respondeu não ter alimento suficiente.

A pesquisa mostra que esse número é proporcionalmente relacionado a renda mensal da família, 35% das que responderam não ter o suficiente foram aquelas com até dois salários mínimos e apenas 13% das famílias de duas até cinco salários mínimos responderam sofrer de insuficiência alimentar.

Tais números podem parecer algo pouco surpreendente, mas quando convertemos para vidas humanas são 116,8 milhões de brasileiros sem ter acesso à alimentação adequada devida a falta de recursos financeiros. 

Alguns economistas avaliam erroneamente o desenvolvimento a partir de investimentos financeiros na bolsa de valores quando, na verdade, 12 estados brasileiros possuem um número mais elevado de beneficiários do novo Auxílio Brasil do que o número de pessoas com carteira assinada.

É importante salientar que a mesma pesquisa do Datafolha publicou que a fome é maior entre os desempregados: 38% dos que disseram não ter comida suficiente, enquanto, entre os trabalhadores autônomos 26% relataram o mesmo problema, e até mesmo 20% dos assalariados sem registro formal e 28% dos desempregados que desistiram de procurar de trabalho.

A insuficiência alimentar é um dos problemas sociais mais tristes. A BRASA trabalha por meio de projetos sociais para atenuar tal mazela desde sua existência, especialmente com parcerias como a ONG COMSAÚDE no Tocantins.

 

Atualmente com o projeto de ação multissetorial de educação alimentar a partir de cursos de alimentação alternativa e de geração de renda, com a entrega de comidas prontas e também não-perecíveis além da produção de materiais de livros de receitas.

Sabendo ainda, das consequências da fome, a BRASA e a COMSAÚDE organizam rodas de conversa acerca da saúde mental e física e de aleitamento materno para mulheres em período de gravidez.

participantes de um dos seminários da comsaúde no final do evento