A prefeitura de São Paulo divulgou dados colhidos por Agentes de Saúde e moradores da capital para a Fase 3 do Inquérito sorológico. Essa pesquisa realizada junto a 2.532 adultos com mais de 18 anos, mostrou que jovens das classes sociais D e E são os mais infectados pelo novo coronavírus, a explicação se dá ao fato que esses jovens precisam sair de casa para trabalhar e acabam vulneráveis ao vírus.
O prefeito, Bruno Covas, declarou nesta quinta-feira (13) que a juventude paulistana (pessoas com idade de 18 a 34 anos) tem 17% de chance de se contaminar. Comentou que a causa desse número se dá pela necessidade de sair para trabalhar e também citou festas clandestinas.
Edjane Torreão, secretária adjunta de saúde destacou que “Quem trabalha fora se expõe e quem está desempregado sai em busca de trabalho”.
Já falamos sobre como a coronavírus está afetando principalmente às pessoas mais pobres e de como a conjuntura piora expressivamente para população preta e parda. É o que vem a ser reafirmado pela pesquisa da prefeitura: a população que pertence às classes D e E (14,3%) do que aos das classes A e B (4,7%).
A Organização Mundial de Saúde se preocupa com a saúde mental dos jovens
Nesta mesma semana, a OMS publicou em suas redes sociais, algumas orientações para o público jovem. Considerando que a saúde mental desse grupo é a mais prejudicada com a pandemia, por problemas de ansiedade e depressão que se agravaram durante o período.
Para todos os jovens, vocês podem proteger sua saúde mental durante a COVID-19
A situação em que nos encontramos, é um período estressante para todos, incluindo as pessoas mais novas. Utilizar o chat para conversar com a família é uma manteira de se manter em contato.
Quando precisar, procure a ajuda de adultos e profissionais da sua confiança.
Tente limitar o consumo de redes sociais e sempre procure fontes confiáveis para se manter informado.
Se esforce para incluir algum exercício físico e/ou meditação, pois essas atividades ajudam a reduzir a ansiedade.