São enormes os desafios para fortalecer o Sistema único de saúde (SUS), serviço entre tantos outros que resistiram a corta de verba e a ataques do governo atual.

Neste período eleitoral, entre o primeiro e o segundo turno, faz-se importante defender a democracia e os direitos dos brasileiros, essencialmente ao da vida pelo cuidado básico da saúde.

Pensando nisso que a BRASA integra, junto a outras tantas Organizações da sociedade civil, ao grito em campanha para eleger e apoiar Lula como a única escolha possível para que o SUS se mantenha de pé. E ainda para ser capaz de se ampliar e preencher a maioria das lacunas atuais que conhecemos enquanto ONG de projetos sociais voltados para a saúde.

Sabemos da posição negacionista do presidente Bolsonaro e como foi usada para um projeto perverso de necropolítica.

Não só acelerou o desmonte nas universidades públicas, durante a campanha em outubro, Bolsonaro fez mais cortes no orçamento da saúde. Tirou verba do DataSUS, da Saúde Indígena, do controle do Câncer de mama e da Farmácia Popular Brasileira.

Tais medidas foram executadas em um período em que não se podia prever uma pandemia global como a da covid-19 e mesmo com um serviço desaparelhado, a importância para conter muitas das mortes é indiscutível e inegável.

Por isso, logo com a saída do atual presidente, essas medidas precisam ser revertidas e o SUS precisará de um investimento justo, revogando o teto de gastos no implementado ainda no governo Temer.

Expandir o SUS e a sua capilaridade é uma consequência necessária e deve ser prioritária na reestruturação da verba. A aplicação de dinheiro no SUS não é um gasto e sim um investimento que desenvolve a economia, prevenindo problemas sociais e de doenças mais graves. É preciso lembrar que o SUS gera emprego e renda para muitos brasileiros e brasileiras.

Será essencial manter e unir forças entre a sociedade civil, a universidade e a comunidade para pensar em estratégias de inovação em tecnologia, sem dissociar com o uso do conhecimento prático e humano de se desenvolver efetivamente.

A situação que se encontra diversos setores da saúde como o Campo da saúde mental, a retirada do Plano nacional de imunização e o enfraquecimento da Atenção primária.

Será um caminho complexo a percorrer, não só pelo cenário de devastação deixado, mas pelo futuro que infelizmente ainda vislumbra um congresso altamente representado pelo bolsonarismo em 2022.

A Frente pela Vida vai transmitir a Super Live com Lula e pelo SUS com a presença de lideranças dos movimentos sociais, políticos e populares. Será realizada no dia 13 (quinta-feira) às 19 horas pelo Canal do Youtube do CEBES.

Trechos extraídos de Outra saúde e Frente pela Vida.