A notícia do portal “Observatório do terceiro setor” publicada na última Sexta-feira (14) traz um relatório de indicadores sociais do Brasil elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O documento é uma análise das condições de vida da população brasileira e traz resultados preocupantes sobre a juventude do país.
O estudo apresenta que 18,2 milhões de crianças de 0 a 14 anos vivem em situação de pobreza no Brasil. Ou seja, 43,4% de todas as crianças nessa faixa etária, ou 1 em cada 2,3 crianças.
Isso significa que os jovens de 0 a 14 anos compõem, proporcionalmente, a faixa etária mais atingida pela pobreza no país. Logo em seguida, está a faixa etária de 15 a 29 anos (30,1% na pobreza).
Analisando que as pessoas de todas as idades, 54,8 milhões de brasileiros viviam em situação de pobreza em 2017, isto é, com menos de R$ 406 por mês para sobreviver. O IBGE aponta, ainda, que a proporção da população em situação de pobreza subiu de 25,7% para 26,5% de 2016 para 2017.
Nós da BRASA, acreditamos que esses números são reflexos de uma política de governo pouco interessada no desenvolvimento sustentável da população. Extinguindo o ministério da cultura e cortando gastos na educação, o estado dificilmente será capaz de reverter esse quadro.
Nossos parceiros estão desenvolvendo projetos que visam resistir e caminhar contra essas tendências sociais no Brasil. Como o trabalho da Pastoral do Menor da Diocese de Abaetetuba (PAMEN), no Pará que trabalham para uma organização e mobilização social, que garantam direitos a mais de 1000 entre crianças e aos adolescentes em situação de risco pessoal e social.
A Comsaúde em Porto Nacional, no Tocantins. Que através do Centrinho, combate a desnutrição e as barreiras à profissionalização e à geração de renda para adolescentes e jovens. E em Goiás, com o Centro cultural Vila Esperança que desempenha cursos e vivências culturais para crianças, adolescentes, familiares e professores das escolas de ensino fundamental, médio e superior.
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