em parceria com a Pastoral do Menor da Diocese de Abaetetuba – Pará

 

As atividades sócio-assistenciais realizadas ao longo de 2015 possibilitaram os seguintes resultados na vida de crianças, adolescentes, famílias, educadores, políticas públicas e comunidade:

Crianças e adolescentes e suas famílias:

  • Melhoria das relações familiares reduzindo os índices de violência familiar;
  • Aumento das denúncias de casos de violência contra crianças e adolescentes;
  • Crescimento do desenvolvimento escolar de crianças e adolescentes e consequente redução dos índices de evasão, reprovação e distorção idade/série;
  • Fortalecimento da participação de crianças e adolescentes na vida comunitária e nos espaços de convivência comunitária como grupo de jovens, etc.;
  • Maior clareza acerca de seus direitos e deveres de cidadãos;
  • Maior envolvimento nos grupos de discussão política como grêmios estudantis, conferências e fóruns, entre outros.

Educadores do projeto:

  • Melhor qualificação do atendimento junto a crianças e adolescentes nas atividades diárias;
  • Fortalecimento da participação na comunidade como forma de pautar mais os problemas sociais ligados à crianças e adolescentes juntos com a comunidade;
  • Melhoria das relações familiares;
  • Maior clareza em relação a rede de atendimento e as tipologias de violências existentes e dos procedimentos necessários para encaminhamento dos casos.

Políticas Públicas:

  • Participação ativa da entidade no processo de elaboração e aprovação do Plano Decenal Municipal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes do Município de Abaetetuba;
  • Continuidade da participação nos conselhos municipais de Segurança alimentar e nutricional, dos direitos da crianças e adolescentes, de assistência social e educação;
  • Participação nas conferências referentes à todas as políticas públicas.

Problemas vivenciados durante o ano para a execução do projeto (gerenciais, administrativos, financeiros, técnicos, comunitários, outras circunstâncias, etc.) e soluções encontradas.

  • Dificuldade de sustentação da entidade em virtude da falta de continuidade de algumas parcerias. Devido a escassez de recursos a secretaria passou a funcionar somente pela manhã e a equipe se dedica aos núcleos de atendimento pela parte da tarde;
  • Dificuldade de envolver todos os educadores em todos os momentos de formação. Buscou-se realizar a formação em horários mais convenientes e garantir o transporte para os educadores;
  • Dificuldade de realizar todas as visitas domiciliares em virtude dos altos índices de violência existente nos bairros onde a pastoral atua. Tentou-se realizar as visitas em duplas de educadores e em horários menos perigosos;
  • Aumento do uso de drogas e armas por parte de crianças e adolescentes e aumento do envolvimento no tráfico de drogas.

Nossas sugestões para um melhor desenvolvimento no próximo ano são:

  • Buscar qualificar mais ainda a formação dos educadores; realizar oficinas novas que envolvam ainda mais, as crianças e adolescentes que participam;
  • A necessidade de continuidade desta parceria com BRASA e AIFO é de relevante importância, considerando-se que o cenário de sustentabilidade da entidade está sendo desafiador, como nunca sentido nos 25 anos de existência.