A LOUCURA DA GUERRA

AIFO – 24 de Fevereiro de 2022

A guerra está mais uma vez vem a ser escolha como meio de resolver problemas.

A guerra na Europa entre a Rússia e a Ucrânia é, como a guerra sempre foi, uma loucura porque não pode desfazer os nós que a diplomacia, a política e a má vontade não terão conseguido desvendar ao longo de tantos anos de tensões crescentes.

Voltaremos a encontrá-los no futuro e mais envolvidos do que estão agora.

Os custos da guerra são insuportáveis onde quer que as pessoas sejam mortas, feridas, sem abrigo, em fuga, as suas famílias em luto, desmembradas, sem outra esperança que não seja a de sobreviver.

Mas os custos da guerra continuam a ser pagos primeiro pela acumulação e depois pela destruição de armas e instrumentos de morte que poderiam ser utilizados para assegurar que todas as pessoas tenham as suas necessidades satisfeitas.

As sociedades que respondem às necessidades de toda a população são sociedades que não precisam de ir para a guerra.

As palavras de Raoul Follereau vêm à mente: “Hoje, uma escolha tem de ser feita agora e para sempre. Ou os homens aprendem a amar e a compreender-se uns aos outros, ou o homem começa finalmente a viver para o homem, ou então todos os homens desaparecerão, e todos juntos”.

A sua profecia continua a ser extraordinariamente relevante. Mas o que fazer?

“Se todos nós, cada um de nós, juntos e ao mesmo tempo, dermos o nosso melhor, quero dizer, tanto quanto possível, os seres humanos serão salvos. Então, guiados pelo nosso exemplo, outros farão como nós, melhor do que nós, e eles por sua vez serão imitados”.

Dada a gravidade da situação, a AIFO adere ao Dia do Jejum pela Paz promovido pelo Papa Francisco por ocasião do 2 de Março, Quarta-feira de Cinzas.

AIFO juntamente com a FOCSIV condenam a invasão na Ucrânia.

A BRASA, como uma organização social e de trabalho humanitário pela vida possível e digna de todas as populações, se une a declaração da sua ONG irmã, AIFO. Pelo fim da Guerra e pela proteção das pessoas envolvidas neste triste episódio. Assumimos como principal compromisso, o trabalho em Cooperação internacional até o fim das mazelas acarretadas pela ganância histórica por poder que nada tem a ver com a verdadeira vontade democrática e popular, as pessoas querem viver, as pessoas querem paz.