Mesma cidade, vidas diferentes: o estudo ‘Mapa da Desigualdade’ mostra que poucos paulistanos têm os mesmos acessos a serviços de educação, cultura, saúde e trabalho. Conheça histórias de moradores que lidam diariamente com os contrastes urbanos da capital paulista.

De segunda a sexta-feira, a estudante de políticas públicas Camila Coelho, 23, sai de sua casa em Itaquera, na zona leste de São Paulo, e vai para o trabalho no distrito da República, no centro. O deslocamento diário que leva pouco menos de 2 horas, considerando ida e volta (a média na cidade é de 1 hora e 57 minutos, segundo pesquisa de mobilidade urbana), também lhe mostra uma série de contrastes urbanos.

“Da minha casa até o trabalho, é possível observar o movimento dos ‘bairros-dormitórios’. O volume de pessoas que embarca na estação Tatuapé, em comparação com Guaianases [da Linha 11-Coral], é muito menor. Você vê nitidamente o deslocamento de quem precisa atravessar a cidade para trabalhar”, comenta.

“Na Linha 3-Vermelha do Metrô, depois que passa da Penha sentido Barra Funda, você já vê uma melhora significativa nesta questão de moradia e emprego.”

Camila, que atualmente ocupa o cargo de servidora pública municipal, diz que a relação da distância entre casa e emprego sempre foi muito presente em sua vida.

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